Na edição desta quarta-feira, dia 10, o SBT Repórter exibiu uma reportagem especial em homenagem a uma das maiores novelistas brasileiras, para muitos a maior: Janete Clair, a "usineira de sonhos" no dizer de Carlos Drummond de Andrade.
No embalo da estreia, na próxima terça-feira, 16, de Vende-se um Véu de Noiva, adaptação de Iris Abravanel de um original de Janete, cuja obra radiofônica fora adquirida por Silvio Santos, o programa apresentado por César Filho com reportagem de Patrícia Vasconcellos e Luiz Bacci rememorou a vida e a obra da "maga das oito".
Foram exibidos depoimentos de dois dos filhos de Janete, Denise e Alfredo; de Tatiana, filha de Alfredo; Betty Faria, atriz de várias novelas de sucesso da autora, com destaque para Pecado Capital (1975/76); José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, dos principais mandachuvas da Rede Globo e um dos grandes responsáveis pela posição da emissora; Artur Xexéo, autor de um perfil de Janete nos anos de 1990; os pesquisadores de teledramaturgia Fábio Costa (este que vos escreve) e Nilson Xavier, criador do site Teledramaturgia (cujo link consta dos links relacionados deste blog) e autor do Almanaque da Telenovela Brasileira (Panda Books, 2007).
Valeu a pena, pois sempre é válido evocar a memória dos que tanto contribuíram para que a televisão brasileira e, em especial, a telenovela, se tornasse o que é, reconhecida internacionalmente como das melhores do mundo. Ainda, pelo impagável momento com a telespectadora que cantou alegremente "Dinheiro na mão é carnaval, é carnaval...!"
Salve, Janete!
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